quinta-feira, 7 de maio de 2015

O que uma Boa Contabilidade Pode Fazer Pelo Seu negócio

O uso adequado da contabilidade pode ajudar tanto em questões burocráticas quanto em questões financeiras.
Sabemos que nem sempre o empreendedor possui tempo para focar em atividades que não são do core business da sua empresa, diante dessa falta de tempo muitos deixam de observar a contabilidade, e a sua devida importância, o uso desta ferramenta pode te levar ao fracasso ou ao sucesso.
O uso adequado da contabilidade pode ajudar tanto em questões burocráticas quanto em questões financeiras, o papel do contador deixou de ser receptivo e passa a atuar mais perto do negócio do cliente auxiliando com consultorias em gestão, reestruturação de empresa, consultoria tributária e outras atividades.
Entenda nos tópicos abaixo como a contabilidade é a melhor ferramenta para tomada de decisões:
Cálculo do Valuation
De extrema importância a avaliação de empresa pode ser utilizada para diversos motivos: para fins contábeis, depois da realização de uma transação ou aquisição, além de processos judiciais, por exemplo, em que bens precisam ser divididos.
A metodologia mais comum para avaliação é o “fluxo de caixa descontado” (discounted cash flow, ou DCF). Nesse caso, o valor da empresa é calculado a partir do fluxo de caixa descontado para o valor presente utilizando o custo de capital.
A contabilidade exerce um papel importante no cálculo do valuation, pois uma das exigências é cumprir as normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC). Cabe salientar que para cálculo do valuation precisamos de demonstrações financeiras que servem de apoio para a análise.
Métricas e a Contabilidade
Métricas são sem dúvida a melhor ferramenta criada para medir o desempenho da sua startup, não métricas de vaidade e sim métricas que permitam identificarmos o nosso motor de crescimento .
Com a ajuda de algumas métricas podemos decidir se devemos pivotar ou não, a métrica exerce uma importante função, pois após a exposição dos números confrontamos com o maior sentimento do empreendedor a paixão pelo seu negócio.
Avaliar o marco de aprendizado de uma startup para que ela consiga atender seus objetivos e expectativas talvez seja o maior desafio das métricas para as startups.
Devemos focar apenas em métricas essenciais para o negócio nada de (novamente) métricas de vaidade devemos selecionar algumas métricas chaves junto com o contador para verificar quais produtos e serviços estão evoluindo na mesma medida que o aprendizado validado.
Análise Financeira
Como se sabe é de extrema necessidade sabermos alguns índices como: faturamento, inadimplência, lucratividade, custos, despesas e outros índices.
Para sabermos os índices e analisarmos a situação financeira da empresa precisamos de algumas demonstrações financeiras dentre elas podemos citar o balanço patrimonial, demonstrativo de resultado do exercício e demonstrativo do fluxo de caixa de posse dessas demonstrações conseguimos analisar a situação econômica da empresa.
Dentre os tipos de análises talvez a que tenha mais importância seja a análise financeira do balanço abaixo temos algumas razões para o uso da mesma:
– Se bem manuseada, pode se constituir num excelente e poderoso “painel de controle” da administração
– Permite diagnosticar o empreendimento, revelando os pontos críticos e permitindo apresentar um esboço das prioridades para a solução dos problema.
É necessário mencionar que conhecer matemática financeira e saber classificar e extrair as contas das demonstrações é um requisito imprescindível para iniciar a análise financeira.

Fonte: Jornal Contábil

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Como gerenciar seus projetos. Você sabe?

Para tomar decisões sobre investimentos de longo prazo é necessário adotar critérios para analisar se os ativos pretendidos terão condições de oferecer no futuro o desempenho desejado pelo investidor. A análise é um processo que envolve a seleção de projetos e a quantificação dos recursos a serem empregados.
Obviamente, a análise, para ser eficaz, deve estar fundamentada em projeções corretas, permitindo ao investidor aceitar, rejeitar, comparar e classificar os ativos avaliados. São vários os critérios que podem ser adotados. Vamos adotar o fator tempo utilizando o critério payback. Existem duas formas de analisar um projeto de investimento pelo payback: o simples e o descontado.
Payback em inglês significa pagar de volta. É uma técnica de análise de investimentos bastante utilizada, demonstrada em unidade de tempo. É o período de tempo (em número de meses ou de anos) necessário para pagar de volta ao seu proprietário, o capital que foi investido no início do projeto. Se levarmos em consideração que quanto maior o horizonte temporal, maiores são as incertezas, é natural que os investidores prourem diminuir seus riscos optando por projetos que tenham um retorno de capital dentro de um período de tempo razoável.

Payback simples
Consiste em somar os valores dos benefícios obtidos pela operação do projeto até que totalizem o valor do investimento feito. É quanto tempo um projeto demora a se pagar. Obtém-se essa medida de tempo simplesmente contando quantos períodos o projeto necessita para acumular um retorno igual ao do investimento realizado. O investidor deve comparar o payback simples com a vida economicamente útil do ativo analisado. Quando se comparam investimentos semelhantes, a decisão é optar pelo ativo que oferece menor período de payback.
A grande vantagem desse critério é a sua simplicidade. Para investidores ansiosos pelo retorno do investimento inicial, dá uma ideia de quanto tempo terão que esperar para que isso aconteça. Fornece uma ideia de liquidez e risco de um projeto.
Duas desvantagens comprometem sua eficácia. Ele não considera o valor do dinheiro no tempo. E, não dá qualquer atenção ao fluxo de caixa que vem após o período de payback. Assim, um projeto pode retornar mais rapidamente o investimento inicial, mas não criar muita riqueza depois disso. Outro pode demorar mais tempo para retornar o valor investido, mas trazer muita riqueza em seguida. É o caso típico de projetos de pesquisa e de alta tecnologia. Sua maturação é mais demorada, mas o volume de riquezas costuma ser surpreendente.
Por fim, esse critério não deve, de forma alguma, nortear a decisão de fazer ou não um investimento. Mas pode ser usado para satisfazer a curiosidade do investidor, dando-lhe uma ideia aproximada do tempo de maturação do investimento.

Payback descontado
Visa corrigir uma das desvantagens do payback simples de não considerar o valor do dinheiro no tempo. Isso é conseguido pelo desconto ao valor presente dos fluxos de caixa do projeto analisado. A primeira coisa que se deve fazer é determinar a taxa de remuneração do dinheiro no tempo considerada pelo investidor. Em seguida, devem-se calcular todos os valores presentes. A partir daí, tudo se passa como no critério do período de payback simples, só que o tempo necessário para o pagamento do investimento inicial é calculado com base não em valores dos fluxos, e sim nos seus valores presentes.
O processo decisório do payback descontado é análogo ao do payback simples. A única diferença é que o simples se baseia na soma aritmética dos fluxos de caixa; e, o descontado, na soma dos valores presentes dos fluxos de caixa. Da mesma forma, o investidor deve comparar esse período de payback descontado com a vida economicamente útil do projeto analisado.
A vantagem do payback descontado em relação ao simples é que, pelo menos para a análise de um projeto isolado, ele é consistente do ponto de vista financeiro. Por outro lado, não tem a mesma simplicidade. Uma das desvantagens é não considerar os fluxos de caixa que ocorrem após o prazo do payback. No entanto, é um critério importante quando temos limitações de tempo e prazo para o retorno dos investimentos em nossos projetos.

Conclusão
O payback é sobretudo um critério de avaliação de risco, considerando mais atraente os projetos que permitem a recuperação do capital investido em menor tempo. Logo, quanto menor o Payback de um projeto, menor o risco do investimento. É muito importante nos projetos que tenham tempo determinado. Apesar de suas limitações, pode ser particularmente útil, como indicador auxiliar nos processos de análise de projetos.