segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Informações sobre o processo de Opção pelo Simples Nacional


Confira abaixo as principais informações sobre o processo de Opção pelo Simples Nacional.


Solicitação de Opção pelo Simples Nacional

Podem optar pelo Simples Nacional as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) que não incorram em nenhuma das vedações previstas na Lei Complementar 123, de 2006.

Para as empresas já em atividade, a solicitação de opção poderá ser feita em janeiro/2015, até o último dia útil (30/01/2015). A opção, se deferida (aceita), retroagirá a 01/01/2015. Recomenda-se que a opção seja solicitada no início de janeiro, a fim de que o contribuinte tenha tempo suficiente para regularizar eventuais pendências apresentadas.


Para opção de empresas já em atividade, durante o período de opção, serão realizados processamentos parciais nos dias 09/01/2015, 16/01/2015 e 23/01/2015, que têm como objetivo o deferimento das solicitações de empresas que, inicialmente, apresentaram pendências mas que as regularizaram antes dessas datas. Caso o contribuinte tenha regularizado, parcialmente, as pendências, serão apresentadas somente as que restarem. Assim, a solicitação poderá ser deferida antes do resultado final, se em um dos processamentos parciais não mais constem pendências informadas pela RFB, Estados ou Municípios. O resultado final da opção será divulgado no dia 13/02/2015.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Profissional liberal terá que identificar quem pagar por seus serviços - IRPF 2015

A Secretaria da Receita Federal informou que foi publicada nesta segunda-feira (22), no "Diário Oficial da União", instrução normativa que traz orientações sobre a utilização do programa multiplataforma do Carnê-Leão relativo ao Imposto de Renda Pessoa Física de 2015.
Segundo o Fisco, os contribuintes pessoa física que atuarem como médicos, odontólogos, fonaudiólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, advogados, psicólogos e psicanalistas, deverão identificar, por meio do CPF, os titulares do pagamento de cada um desses serviços nas prestações de serviço efetuadas a partir de 1º de janeiro de 2015.

Essa informação será obrigatória, segundo o órgão, no preenchimento da declaração de rendimentos das pessoas físicas em 2016. O programa Recolhimento Mensal Obrigatório (Carnê-Leão) - 2015 que será disponibilizado em janeiro de 2015 - estará preparado para receber as informações, informou o órgão. O contribuinte que utilizar o programa (Carnê-Leão) 2015, acrescentou o Fisco, poderá exportar esses dados para a Declaração de rendimentos do IRPF em 2016.
A identificação do pagador, ainda de acordo com a Receita Federal, evitará a "retenção em malha de milhares de declarantes que preenchem a declaração de forma correta e pelo fato de terem efetuado pagamentos de valores significativos a pessoas físicas podem precisar apresentar documentos comprobatórios à Receita Federal".
A medida equipara os profissionais liberais às pessoas jurídicas da área de saúde.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

E social saiu do papel!

Através do Decreto nº 8.373, de 11/12/2014, fica instituído o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas – eSocial. O eSocial é o instrumento de unificação da prestação das informações referentes à escrituração das obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas e tem por finalidade padronizar sua transmissão, validação, armazenamento e distribuição.
A prestação das informações ao eSocial substituirá, na forma disciplinada pelos órgãos ou entidades partícipes, a obrigação de entrega das mesmas informações em outros formulários e declarações a que estão sujeitos:
- o empregador, inclusive o doméstico, a empresa e os que forem a eles equiparados em lei;
- o segurado especial, inclusive em relação a trabalhadores que lhe prestem serviço;
- as pessoas jurídicas de direito público da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; e
- as demais pessoas jurídicas e físicas que pagarem ou creditarem por si rendimentos sobre os quais tenha incidido retenção do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte - IRRF, ainda que em um único mês do ano-calendário.
A prestação de informação ao eSocial pelas empresas optantes pelo Simples Nacional e pelo Microempreendedor Individual - MEI será efetuada em sistema simplificado, compatível com as especificidades dessas empresas.
A regulamentação do eSocial deverá ocorrer através de medidas que serão publicadas pela Caixa Econômica Federal, Ministério do Trabalho, INSS e Previdência Social.
Prazo para Utilização do eSocial
O Decreto nº 8.372/2014 não estabelece novo prazo para a utilização do eSocial. De acordo com a Circular CAIXA nº 657/2014, atualmente, temos o seguinte cronograma:
Após 6 (seis) meses contados do mês da publicação da versão 1.2 do Manual de Orientação eSocial será disponibilizado ambiente de testes contemplando os Eventos Iniciais, Eventos Não Periódicos e Tabelas. Até o momento não foi publicada a versão 1.2 do Manual de Orientação do eSocial.
Circular CAIXA n° 657/2014, item 4.1.
Obrigatoriedade
Após 06 meses contados do mês da disponibilização do ambiente de testes contemplando os Eventos Iniciais, Eventos Não Periódicos e Tabelas, será obrigatória a transmissão dos eventos aplicáveis ao FGTS, para as empresas grandes e médias (com faturamento anual superior à R$ 3.600.000,00 no ano de 2014).
A obrigatoriedade para as demais categorias de empregadores observará as condições especiais de tratamento diferenciado que se apliquem à categoria de enquadramento, a exemplo do Segurado Especial, Pequeno Produtor Rural, Empregador Doméstico, Micro e Pequenas Empresas e Optantes pelo Simples Nacional.
Circular CAIXA n° 657/2014, itens 4.2 e 4.3.
O Decreto nº 8.373 foi publicado no DOU em 12/12/2014.
FONTE: LEGISWEB

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Dicas de economia doméstica

Seu dinheiro parece não ser o suficiente para o mês inteiro? Problemas com o pagamento das prestações? Então você está precisando de algumas dicas de economia doméstica para reequilibrar as contas do seu lar.

Muitos brasileiros sonham em ter uma boa organização e economia doméstica e ainda ter aquele dinheiro sobrando no final do mês, o que para muitos, isso é quase impossível!
Para mostrar que isso não é impossível, o Universo Doméstico relacionou algumas dicas de como ter maior controle na economia doméstica do seu lar. Confira!
Dica nº 1 – Seus gastos
O primeiro passo, para tentar economizar nos gastos domésticos, é conhecer quais são esses gastos. Saber o que entra e o que sai em relação ao seu dinheiro é uma boa maneira de começar a se “localizar” nos seus gastos.
Dica nº 2 – Compras
Esta dica está relacionada a supermercados, shoppings, feiras, todos os lugares em que você faz compras para o seu lar. O ideal para ter uma boa economia doméstica na hora das compras é fazer um planejamento, ou ao menos uma lista, que o guie quanto ao que realmente precisa comprar e qual o valor máximo a ser gasto nas compras.
Na hora de ir ao supermercado é preciso planejar as compras e não comprar por impulso, e fazer as compras de uma vez, pois quando você faz as compras semanalmente naquele “mercadinho do bairro”, além de não pesquisar e obter o preço mais em conta, acaba gastando mais de seu tempo e dinheiro devido às idas e vindas.
Outra dica importante para a ida ao supermercado é não ir com fome! Quando a pessoa frequenta um supermercado com fome, ela é “induzida” a comprar uma infinidade de outros alimentos e acaba ultrapassando os limites de sua lista, comprando o desnecessário e gastando mais dinheiro.
Essas orientações valem também para a ida à Feira. É bom também procurar o preço mais barato e não comprar tudo em um feirante só, pesquisar bastante e encontrar preços melhores é a melhor opção para economizar.
Dica nº 3 – Consumo e uso
Vamos começar pela água.
Você sabia que uma torneira aberta desperdiça cerca de 40 litros de água por dia? Isso dá mais de mil litros de água por mês.
Então, o que podemos fazer para não desperdiçar tanta água? Fechar a torneira enquanto escovamos os dentes e ensaboamos a louça é uma boa atitude de economia, pois evitamos o desperdício de vários litros que vão por ralo abaixo.
Energia elétrica. 
Economizar na energia elétrica pode parecer uma tarefa bem difícil para muitos não é mesmo? As dicas para economizar na energia elétrica são as seguintes:
• Utilizar lâmpadas fluorescentes que consomem cerca de 80% menos energia;
• Controlar o uso do chuveiro elétrico. Evitar usar a posição “inverno” do seu chuveiro reduz bastante o gasto de energia;
• Evitar deixar acesa a luz de um quarto onde ninguém se encontra é também uma boa maneira de reduzir o gasto de energia;
• Desligar a televisão quando não estiver assistindo.
São atitudes simples, mas que se não estiverem incorporadas aos hábitos diários não ajudarão a tarefa de economizar.
Telefone
Controlar o uso do telefone é uma tarefa que também não é muito fácil para muitas pessoas, principalmente aquelas que gostam bastante de falar, mas existem algumas dicas que, quando utilizadas, ajudam a reduzir o gasto com o telefone:
• Aproveitar os horários de tarifas menores para fazer as ligações interurbanas;
• Usar o telefone somente quando for necessário;
• Informar-se sobre os gastos de seu telefone, e controlar o uso do mesmo, é uma ótima maneira de reduzir os gastos com o telefone.
Fique atento a essas pequenas dicas, incorpore-as aos seus hábitos e veja a melhora da sua economia doméstica.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O que é o sucesso empresarial ?

Fonte: Revista Época

Entender o que torna uma empresa um grande sucesso tem sido, há várias décadas, o “negócio” de vários autores e consultores que vendem livros e ganham milhões em palestras e consultorias. Eles procuram disseminar uma fórmula universal para que qualquer empresa tenha sucesso, bastando seguir a “rota do sucesso” prescrita.
Mas não parece haver uma rota simples e fácil que todos trilhem, como uma simples receita a ser seguida. Nessas últimas semanas, estive em empresas que passam por momentos distintos.
Uma grande empresa exportadora perdeu R$ 350 milhões em um trimestre e, no trimestre seguinte, lucrou R$ 430 milhões graças a mudanças substanciais nas taxas de câmbio. Outra empresa foi de 15% de participação no mercado para 26% em seis meses - um de seus principais concorrentes faliu.
São casos de empresas de sucesso? Elas estão seguindo a “rota certa do sucesso”? Difícil dizer com base apenas em indicadores “pontuais”, não? De uma coisa temos certeza: trata-se de um raciocínio perigoso. Acreditar em indicadores que revelam bom desempenho aqui e ali, esquecendo-se de analisar a empresa como um todo, verificando a solidez e eficácia de sua estratégia, a robustez de seus processos e a maneira como a empresa seleciona e gerencia seu pessoal.
Em outras palavras, resultados numéricos registrados em um período não devem ser os únicos e, nem mesmo, os parâmetros mais relevantes para definir o “sucesso” de uma organização.
Pode ser que uma empresa tenha resultados positivos em um período, mas, por outro lado, tenha uma estratégia inadequada e processos tão ruins que, em médio prazo, trará resultados ruins.
O sucesso de uma organização é algo muito mais complexo do que simplesmente mostram os resultados do momento. Depende de uma série de fatores, como sua filosofia e valores, a solidez de sua estratégia, a eficiência de seus processos e da qualidade e engajamento de seus colaboradores.
São organizações que conseguem “desdobrar” suas estratégias do topo da organização (“norte verdadeiro”) até o os diferentes postos de trabalho sem perder a essência e o foco. A estratégia certa tem sempre um componente racional analítico e outro intuitivo subjetivo.
Mais: são empresas que focam nas necessidades dos clientes. Muitas sugestões de criar empresas de sucesso vão na direção de usar a estratégia de criação de monopólios ou oligopólios via fusões e aquisições, por exemplo. E o foco exclusivo nas inovações traz resultados favoráveis até que as inovações sejam copiadas ou melhoradas.
Considerar que o foco nos clientes com a permanente eliminação dos desperdícios (o que os clientes não querem) é essencial e oferece perspectivas sólidas e duradouras para as empresas.
E consegue envolver toda a organização nessa “cultura”, engajando corações e mentes por meio de líderes que lideram pelo exemplo e que estão cotidianamente presentes nos locais onde as coisas acontecem, fazendo as perguntas certas, na hora certa e à pessoa certa mais do que oferecendo soluções.
Empresas de sucesso são, quase sempre, aquelas que conseguem implementar processos robustos em que as melhorias, com propósitos claros e definidos, permeiam a empresa toda, natural e espontaneamente.
Em outras palavras, são organizações que conseguem incorporar “melhoria” como uma “atitude” de responsabilidade de todos na organização. E que em tudo o que fazem veem sempre um “estado futuro” a ser atingido.
Organizações divididas em “silos” ou departamentos, com pouca comunicação entre eles, geram obstáculos e desvios dos propósitos fundamentais, prejudicando os resultados, ao invés de estabelecer processos horizontais que cruzam a empresa inteira em direção aos clientes.
Finalmente, a preocupação com as pessoas certamente faz parte da “rota do sucesso”, mas muito mais importante do que selecionar e manter “os melhores” é desenvolver um sistema interno de desenvolvimento de pessoas com a atitude permanente de querer aprender e melhorar e criar condições de utilização desse potencial e capacidade de pensar no dia a dia.
Existem diversas “rotas de sucesso”. Talvez, na sua empresa, você possa ajudar a criar a melhor de todas.
 
(José Roberto Ferro, presidente do Lean Institute Brasil, escreve às segundas-feiras. )

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Como encerrar uma empresa?

PROCEDIMENTOS PARA ENCERRAR UMA EMPRESA


Para encerrar as atividades de uma empresa, é preciso realizar vários procedimentos legais, contábeis e tributários, além de, é claro, uma enorme dose de paciência, já que no Brasil a burocracia anda acima da racionalidade.

Os dois grandes obstáculos para a baixa de uma empresa, na maioria dos casos, são as dívidas fiscais e falta de cumprimento de obrigações acessórias (como entrega da DIPJDCTFDACONDIRF, etc.) acumuladas ao longo do tempo.

Através do acesso a internet obtêm-se determinadas certidões, sem haver necessidade de ir a uma repartição pública. Porém, na prática, constata-se que as certidões precisam de trâmites anteriores, como baixa de débitos na repartição fiscal, o que acaba complicando todo o processo, e exigindo o comparecimento pessoal ao órgão para esclarecimento.

Para iniciar o encerramento devem-se seguir certos passos, observando uma sequencia lógica para se evitar perda de tempo.

ELABORAR O DISTRATO SOCIAL

Os membros da sociedade devem se reunir e assinar a ata de encerramento da empresa. Nesta ata devem constar a nomeação de um liquidante, podendo ser até um dos sócios, que servirá para eliminar as pendências, como pagamentos ou recebimentos não realizados. Tais contas devem ser aprovadas em assembleias dos sócios.

Elabora-se então o Distrato Social - documento que informa por que a sociedade se desfez e divide os bens da empresa entre os sócios. O Distrato deverá conter a importância repartida entre os sócios, o (s) motivo (s) de dissolução e a referência à pessoa ou pessoas que assumirem o ativo e guarda dos livros e documentos contábeis e fiscais.

Com a assinatura do Distrato Social, os sócios concordam com o fim da sociedade. Caso os sócios estejam em conflitos, será necessário encontrar um mediador, que pode ser um advogado ou o contador da empresa, para buscar um acordo.

Caso não consiga chegar a um acordo sobre o Distrato, será preciso entrar com uma ação de dissolução da sociedade na justiça comum, o que torna o fechamento da empresa caro, desgastante e demorado.

Para obter um modelo acesse a página do Departamento Nacional de Registro de Comércio.

VERIFICAR SE HÁ DÉBITOS PREVIDENCIÁRIOS - MESMO QUE A EMPRESA NÃO TENHA EMPREGADOS

Caso a empresa tenha efetuado corretamente o recolhimento de todas as contribuições previdenciárias, poderá obter pela internet a Certidão Negativa de Débito, no sitewww.previdenciasocial.gov.br. A certidão é expedida gratuitamente, com validade de 180 dias.

Caso existam divergências entre a Guia da Previdência Social (GPS) e a de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP), será necessário agendamento via internet no site da Receita Federal www.receita.fazenda.gov.br para o contribuinte comparecer ao órgão local da RFB e obter os detalhamentos da (s) pendência (s).

OBTER O CERTIFICADO DE REGULARIDADE DO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO (CRF)

O CRF é um documento obrigatório para o encerramento das operações, tanto para as empresas com trabalhadores como para as sem trabalhadores registrados. A empresa que efetuou os depósitos do FGTS e está quites pode imprimir o certificado no site da Caixa (www.caixa.gov.br). O comprovante tem validade por 30 dias.

Se houver pendências em recolhimentos, os valores deverão ser quitados em uma agência da Caixa Econômica Federal.

EFETUAR BAIXA NA PREFEITURA E NO ESTADO

Para a empresa que paga impostos municipais, como o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), será necessário pedir a baixa da empresa do banco de dados da prefeitura. Cada município estabelece a lista de documentos necessários, o tempo e as taxas devidas. Para obter essas informações, é necessário contatar a secretaria de finanças do município onde a empresa ou filial está instalada.

Para o estabelecimento contribuinte do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), é necessário procurar uma unidade da Secretaria da Fazenda, para dar baixa na inscrição estadual.

OBTER AS CERTIDÕES DO MINISTÉRIO DA FAZENDA

A Receita Federal do Brasil verifica se a empresa recolheu corretamente todos os tributos de âmbito federal, como o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, o PIS, a COFINS e a CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

Para atestar a regularidade com o governo federal, é preciso que o contribuinte solicite a Certidão Negativa Conjunta, que une a Certidão Negativa de Inscrição de Dívida Ativa da União, emitida pela Procuradoria da Fazenda Nacional, e a Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições Federais, concedida pela Receita Federal.

As certidões podem ser obtidas pela internet, pelas empresas que estiverem em dia, nos sites da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e da Receita Federal. A certidão conjunta da RFB e da PGFN é emitida gratuitamente e tem validade de 180 dias.

MICROEMPRESA (ME) E EMPRESA DE PEQUENO PORTE (EPP) - DISPENSA DE EXIGÊNCIAS

O registro da baixa de ME e EPP, referentes a empresários e pessoas jurídicas em qualquer órgão envolvido no registro empresarial, dos três níveis de governo, ocorrerão independentemente da regularidade de obrigações tributárias, previdenciárias ou trabalhistas, principais ou acessórias, do empresário, da sociedade, dos sócios, dos administradores ou de empresas de que participem, sem prejuízo das responsabilidades do empresário, dos sócios ou dos administradores por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção.

ARQUIVAR DOCUMENTOS NA JUNTA COMERCIAL

Os pedidos de arquivamento de atos de extinção de empresário ou de sociedade empresária, devem ser protocolados na Junta Comercial com os seguintes comprovantes de quitação de tributos e contribuições sociais federais: 

I - Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais e à Dívida Ativa da União, emitida pela Secretaria da Receita Federal e Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional; 

II- Certidão Negativa de Débito - CND, fornecida pela Secretaria da Receita Previdenciária; 

III- Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS, fornecido pela Caixa Econômica Federal.
 
Após o pagamento de taxa respectiva à Junta Comercial, o Distrato será arquivado. Cada estado estipula o valor da guia e o prazo para arquivamento..

São dispensadas da apresentação dos documentos de quitação, regularidade ou inexistência de débito a que se referem os itens I a III: 

1 - o empresário ou a sociedade empresária, enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte; 

2 - os pedidos de arquivamento de atos relativos ao encerramento de atividade de filiais, sucursais e outras dependências de sociedades empresárias nacionais e de empresários. 
 
Os detalhes sobre o arquivamento na Junta Comercial foram estipulados pela Instrução Normativa DNRC 105/2007, do Departamento Nacional de Registro do Comércio.

PROCEDER A BAIXA NO CNPJ

O último passo a ser dado para o encerramento final da empresa, é a baixa no CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas. Para realizar esse procedimento, deve-se baixar da internet o programa chamado PGD-CNPJ. O programa gera a solicitação de cancelamento do CNPJ e o Documento Básico de Entrada. O DBE deve ser assinado com firma reconhecida em cartório.

Por fim, basta apresentar na Receita o Documento Básico de Entrada do CNPJ - DBE, em duas vias, emitidas pelo Programa Gerador de Documentos do CNPJ (PGD CNPJ), ou protocolo de transmissão da FCPJ, no caso de DBE assinado por procurador, cópia da procuração, autenticada ou acompanhada da original. Neste caso a FCPJ deverá ser preenchida com o CPF do responsável; original ou cópia autenticada do ato de extinção registrado no órgão competente e a cópia do recibo de entrega da declaração de encerramento, se for o caso. A baixa do CNPJ será dada em três dias, caso não haja nenhuma pendência.

Para calcular o IRPJ - Imposto de Renda e a CSLL - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido do ano do encerramento, a Receita Federal considera a data do Distrato.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Saiba mais sobre Investimentos para empresas

Investimentos

Análise financeira de risco, preço e retorno
Todos os dias, tomamos decisões nas empresas que dirigimos. Algumas irão solucionar problemas do dia a dia da empresa, ou do seu futuro imediato. Outras, ainda, são relacionadas a investimentos. Onde aplicar o dinheiro para que a empresa torne-se melhor no futuro.
Decisões sobre investimentos podem ser chamadas de estratégicas. A lógica que as sustenta não é operacional ou de rotina, e sim de longo prazo, visando tornar a empresa bem sucedida. Implicam investir tempo, dinheiro e energia em projetos cujos os resultados são desconhecidos, porque ocorrerão no futuro, num ambiente de risco ou de incerteza.
O risco de um investimento ou de um ativo financeiro geralmente é mensurado a partir das atribuições de probabilidades subjetivas e objetivas, aos diferentes estados de natureza esperados e, em consequência, aos cenários de resultados criados.
A probabilidade objetiva pode ser definida a partir de séries históricas de dados e informações, frequências relativas observadas e experiência acumulada no passado. A subjetiva, por sua vez, tem como base a intuição, o conhecimento, a experiência do investimento e, certo grau de crença do tomador de decisão.
Vale lembrar que, resultados passados não garantirão os mesmos resultados futuros. Quando muito, podem servir como tendência para construir cenários futuros, acrescentando-se boa dose de subjetividade, intuição e conhecimento de especialistas.
No processo de análise financeira existem três variáveis que merecem especial atenção: o risco, o retorno e o preço.
Gerenciamento de risco
Risco em finanças é quando há variabilidade no retorno que se espera de um determinado ativo. Imagine uma aplicação em CDB prefixado, que promete pagar, ao final de 30 dias, 2% ao mês sobre o capital empregado. Sabe-se que o banco pagará o valor estipulado, independentemente de qualquer fato que ocorra na economia. Pode-se dizer que, nesse caso, o retorno obtido foi exatamente igual ao esperado. Não há risco no CDB, pois não haverá variabilidade de retorno esperado, em termos nominais. Porém, em cenário inflacionário poderá haver risco real.
O mesmo não vale para as ações de uma empresa. Geralmente espera-se, no próximo mês, algo como a média dos retornos obtidos nos meses anteriores. Todavia, sabe-se perfeitamente que o retorno do mês seguinte poderá ser maior ou menor do que o valor esperado. Portanto, existe risco. Os retornos obtidos no passado não garantem que eles sejam repetidos no futuro, servem apenas como tendência para criação de cenários futuros.
É próprio do ser humano mostrar-se avesso ao risco. Assim, os investidores só se dispõem a correr algum risco quando percebem a possibilidade de obter um retorno maior do que aquele usualmente obtido na renda fixa, que não lhes oferece risco.
Quanto maior a variabilidade de retorno esperado, maior o risco do ativo. E quanto maior for o risco, maior será o retorno esperado pelo investidor para manter aquele ativo na carteira. Quando existe risco, fala-se de retorno esperado, e não de retorno certo, porque o risco introduz uma variabilidade que não permite afirmar nada com certeza.
Para o investidor, o risco pode ser uma variabilidade positiva quanto negativa. Claro que o investidor está preocupado com o componente negativo, mas sua ambição o leva a investir no ativo pensando no seu componente positivo.
Não há como eliminar o fator risco, mas certamente é possível criar situações para minimizar os seus efeitos. A melhor forma de enfrentar o risco é por meio da diversificação, um princípio básico de finanças.
A diversificação pode ser comparada ao velho ditado "não ponha todos os seus ovos na mesma cesta". Se cair pode quebrar todos.
Preços dos ativos
Quanto ao preço dos ativos é importante compreender três pontos. Primeiro, o preço é estimado pelos agentes financeiros com base no valor presente dos fluxos futuros de caixa que eles esperam para o ativo.
Segundo, levam em conta os riscos percebidos quando estabelecem a taxa pela qual vão descontar o fluxo de caixa futuro esperado para a determinação do valor presente. A taxa é o mínimo de retorno exigido para "carregar" o ativo. Quanto maior for o risco, maior será a taxa considerada e, portanto, menor o preço que o agente estará disposto a pagar pelo ativo.
Por último, o preço final resulta da intensa negociação nos mercados secundários e do jogo das forças de oferta e demanda dos diversos agentes com percepções distintas.
Quanto maior for o risco do ativo percebido pelo mercado, maior será a taxa de retorno exigida pelos investidores e, consequentemente, menor será o valor presente dos fluxos de caixa futuros esperados.
Retorno esperado x obtido
Quando se fala de retorno de ativos sem risco como uma renda fixa (CDB prefixado), não há diferença entre o retorno esperado e retorno efetivamente obtido. Por isso, diz-se que não há risco.
No entanto, para a maioria dos demais ativos existirá risco. O retorno esperado e o efetivamente obtido serão diferentes na maioria das vezes. Por isso é preciso trabalhar com as duas variáveis.
Quanto menor o preço pelo qual se compra um ativo, maior será o retorno que se pode esperar dele. Suponha que se possa prever que um ativo vai estar ao preço de R$ 100 ao final de um mês. Ora, se você comprar o ativo ao preço de R$ 100, terá um retorno de 0% no mês. Todavia, se comprar o ativo ao preço de R$ 50, terá um retorno de 100% no mês. Ou seja, quanto menor o preço pago, maior o retorno esperado.
A lógica do mercado
Os investidores acompanham os retornos que os ativos estão oferecendo. Ao observar esses retornos, eles medem sua variabilidade em relação ao retorno esperado ou ao retorno médio. Calculam, então, o desvio padrão dos retornos passados, que será uma medida de risco para o ativo. O risco do ativo é comparado ao retorno esperado, para se verificar se são compatíveis.
Podem acontecer três situações: o retorno esperado é compatível com o nível de risco e, nesse caso, o mercado entende que o preço pelo qual o ativo está sendo negociado é justo.
O retorno esperado está acima do que parece razoável para tal nível de risco e, nesse caso, os agentes se sentirão atraídos pelo ativo e começarão a comprá-lo, originando assim uma pressão de demanda que tenderá a aumentar o preço do ativo e, logo, diminuir o retorno que dele se pode esperar.

Por fim, o retorno esperado está abaixo do que parece razoável para o nível de risco do ativo, e os agentes que o têm na carteira irão ao mercado vendê-lo, acarretando assim uma pressão de oferta que tenderá a baixar o preço do ativo e aumentar o seu retorno esperado, no caso de o ativo atingir um retorno esperado compatível com o seu nível de risco.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

A importância de um bom pacote de benefícios para sua empresa

Pacote de benefícios exige gestão profissional
Em um mercado aquecido e competitivo não é apenas a empresa que escolhe o profissional. O profissional também escolhe a empresa. Na mesma linha de raciocínio, para atrair talentos, a empresa precisa ser atraída por eles.
Essa realidade, de mão dupla, em que convivem a empregabilidade, que diz respeito às habilidades do pretenso colaborador, como a empresabilidade, que corresponde à versatilidade da empresa para agregar valores, tem despertado um novo olhar sobre a gestão de pessoas. 
O dilema cria uma situação delicada ao empregador, tanto na hora de contratar como para manter os profissionais qualificados. Sendo assim, o plano de relacionamento interno das empresas precisa ser muito bem articulado, uma vez que são essas pessoas selecionadas que levarão o negócio ao sucesso ou ao fracasso. São esses profissionais os responsáveis por alcançar as metas estipuladas, monitorar o desempenho da equipe e superar as expectativas.
A oferta de vantagens, na hora do recrutamento, exige, portanto, parâmetros objetivos, que possibilitem uma escolha segura e consciente de ambas as partes. Para evitar complicações nesse roteiro, a empresa precisa ter um plano de cargos e salários e estar aberta, inclusive, para transformar seus talentos em acionista do negócio.
Remuneração, desenvolvimento profissional, estímulo pessoal, ambiente saudável, benefícios, como seguro saúde, relacionamento transparente e franco criam valores que contam muito na estrutura e seduzem fortemente.
Só que essas vantagens não podem ser oferecidas sem que as empresas tenham de fato conhecimento de suas possibilidades, para não criar ilusões difíceis de serem cumpridas, o que pode causar um efeito bumerangue.
Por isso, a importância de um trabalho preliminar de gestão, que analise a estrutura e desenvolva um plano interno de valorização dos profissionais, sem fantasias inatingíveis.
Abrir a estrutura para que os profissionais de ponta possam vislumbrar a chance de, num futuro próximo, se tornar, além de parceiros, "sócios" da empresa em que investe seu potencial, é uma condição com força sedutora expressiva que pode superar, inclusive, as limitações financeiras naturais das pequenas e médias empresas.
• Dicas de benefícios
 Ambiente organizacional motivador, que garanta qualidade de vida;
 Transformar a empresa em uma referência positiva junto à comunidade;
 Plano de cargos e salários;
 Processo  objetivo e transparente para avaliação de desempenho;
 Facilitar o aprimoramento profissional, com cursos e palestras;
 Aberto a estrutura para a ascensão dos melhores profissionais à condição de sócios.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

A importância do Marketing para as empresas

Internet | Marketing e inovação
Para isso, a empresa deve conhecer muito bem seu público alvo.
Cada vez mais as empresas buscam lucro rápido e crescimento acelerado. Como a concorrência no varejo é intensa, as empresas também precisam agir sem demora. Um dos caminhos para dar vazão a esse ritmo é a internet, que tem sido trabalhada como um canal diferenciado, capaz de corresponder a tamanha expectativa.
O desenvolvimento tecnológico tem permitido à internet se tornar um fenômeno da comunicação, por integrar uma legião de pessoas e ampliar ações interativas. É vista, por isso, como uma ferramenta capaz de impulsionar mudanças no marcado globalizado.
Tendo o marketing como aliado e suas mais diversas ferramentas (telemarketing, mala direta, geomarketing, e-mail marketing e ações em redes sociais), as empresas estudam o comportamento dos consumidores plugados ao universo virtual para orientar suas estratégias de venda e divulgar seus produtos.
O marketing consegue diagnosticar esses clientes: onde eles estão e quais as suas reais necessidades. Com esse mapeamento, de um público que não pode ser visto como algo estático, e sim de altíssima mobilidade, as empresas conseguem se sintonizar aos nichos que pretendem atender e seguir seus movimentos.
Não se pode esquecer que o marketing vai além da venda. Exige interlocução com o consumidor, que está em busca de algo que necessita ou deseja. A consolidação da relação, além do encantamento com um serviço capaz de surpreendê-lo, está no atendimento de pós-venda, que dará a segurança para que o cliente volte a consumir, por não se sentir abandonado à própria sorte caso o produto ou serviço não corresponda à sua expectativa.
Uma das características do nicho de mercado é que os consumidores e os produtos precisam ser diferenciados para não haver contaminação no processo de comunicação, para que o comprador, com suas necessidades e características, não se veja perdido em um universo de sinais que não lhe pertençam.
Dependendo dos estímulos de marketing, cada consumidor reage de uma forma ao se deparar com o produto. Com a particularização é possível concentrar esforços e utilizar ferramentas específicas para atingir e satisfazer as necessidades de cada um desses segmentos, que podem ser identificados pela faixa etária, grupos demográficos, grupos de necessidades etc.
Os incentivos para atrair consumidores são vários. Um deles é quando os produtos estão associados a uma promoção, desconto ou brinde. As associações corretas para cada público, entre produtos, vantagens e benefícios, podem fortalecer muito o desempenho dos negócios.
Consultoria e boas ferramentas de marketing podem ajudar na construção de uma empresa bem sucedida.

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Abertura de empresas

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quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Como contabilizar Receita com cartão de crédito

) Introdução:

O cartão de crédito, hoje em dia, é uma forma de pagamento eletrônico muito utilizada pelos brasileiros em suas compras no mercado varejista, pois diminui consideravelmente a burocracia do pagamento através de cheques e evita que se tenha que andar sempre com dinheiro no bolso. Além disso, permite ao cliente o parcelamento de suas compras sem a burocracia de mostrar documentos, esperar aprovação do crédito, ligações telefônicas para familiares e/ou amigos, etc. Porém, para aproveitar estes benefícios, o cliente tem uma despesa com a anuidade do cartão, representando o serviço prestado pela Administradora do cartão de crédito.
O comerciante, por sua vez, vê no cartão de crédito uma forma de fazer alavancar suas vendas. Embora o recebimento demore um pouco a acontecer, em média 30 (trinta) dias, o comerciante tem a certeza do recebimento, assim, a venda através de cartão de crédito torna-se uma operação bastante vantajosa, pois a venda a prazo atrai o cliente para efetuar a compra sem gerar custos com a montagem de uma estrutura de crédito para aprovação e consultas diversas, além de anular o risco da inadimplência. Ao vender utilizando o cartão de crédito, mesmo a prazo, o estabelecimento comercial garante o recebimento do valor da venda, deduzido de pequena comissão paga para a empresa que administra o cartão utilizado.
Como vemos, o cartão de crédito possibilita o pagamento de produtos e serviços a prazo, levando em conta requisitos pré-estabelecidos, como validade, abrangência, limite de valores, entre outros, além de tornar as operações de compra e venda mais rápidas, seguras e simples.
Assim como todos os eventos de receitas, as vendas com cartão de crédito devem ser registradas na contabilidade, assim, o estabelecimento que efetuar vendas a prazo mediante cartão de crédito deverá observar a correta contabilização dessas operações, conforme será demonstrado no presente Roteiro de Procedimentos.

2) Conceitos:

2.1) Cartão de crédito:

O cartão de crédito é uma forma de pagamento eletrônico muito utilizado no mercado varejista. Ele é caracterizado como um serviço de intermediação que permite ao consumidor, pessoa física ou jurídica, adquirir bens e serviços em estabelecimentos comerciais previamente credenciados pelo prestador do serviço de intermediação, chamado genericamente de "administradora de cartão de crédito".
É um cartão de plástico que pode conter ou não um chip e apresenta na frente o nome do portador, número do cartão e data de validade (pelo menos) e, no verso, um campo para assinatura do cliente, o número de segurança (CVV2) e a tarja magnética (geralmente preta). A maioria de cartões de crédito tem forma e tamanho padronizados, como especificado pelo padrão do ISO 7810.
O cartão de crédito pode ser usado como meio de pagamento para comprar um bem ou contratar um serviço. O titular recebe mensalmente no endereço indicado a fatura para pagamento e pode escolher pagar o total cobrado, somente o mínimo ou algum valor intermediário, postergando o pagamento do restante para o mês seguinte mediante cobrança de juros.
Toda conta de cartão de crédito possui um limite de compras definido pelo banco emissor. As compras efetuadas reduzem o limite disponível até que, quando insuficiente, novas compras são negadas. O pagamento da fatura libera o limite para ser usado novamente.
Base Legal: Wikipedia (UC: 15/04/14).

2.1.1) Funcionamento:

As operações realizadas com cartões de crédito envolvem os seguintes participantes:
  1. Portador: quem detém o cartão e adquire bens ou contrata serviços, pode ser o titular ou portador do cartão adicional;
  2. Estabelecimento: empresa que vende ou presta serviços recebendo o pagamento feito pelos seus clientes através do cartão de crédito;
  3. Adquirente: empresa responsável pela comunicação da transação entre o estabelecimento e a bandeira. Para isso, aluga e mantém os equipamentos usados pelos estabelecimentos;
  4. Emissor: empresa administradora do cartão, que também define limite de compras, emite faturas para pagamento, cobra os titulares, oferece produtos, entre outros; e
  5. Bandeira: empresa responsável pela comunicação da transação entre o adquirente e o emissor do cartão de crédito.;
Em uma transação de compra e venda, o estabelecimento vendedor, uma loja por exemplo, passa o cartão em um equipamento eletrônico ou um equipamento integrado com o sistema do estabelecimento. Nesse momento o estabelecimento presta as informações sobre valor, parcelas etc. Esse aparelho se comunica com o adquirente, que envia a transação para a bandeira, que, por sua vez, direciona para o emissor. O emissor decide se a transação será aprovada ou não, fornecendo as devidas informações.
Base Legal: Wikipedia (UC: 15/04/14).

3) Tratamento Contábil:

Como visto nos capítulos anteriores, as vendas de produtos ou serviços efetuadas por meio de cartões de crédito caracterizam-se como vendas a prazo, pois as empresas administradoras de cartões de crédito somente efetuam o pagamento, em geral, após certo prazo da entrega das autorizações de pagamento do estabelecimento vendedor, sendo que as administradoras cobram uma taxa sobre o valor da venda, a título de reembolso de despesas com material e serviços colocados à disposição do comerciante.
Assim, o estabelecimento vendedor deve abrir conta contábil intitulada "Contas a Receber - Administradora X", no grupo do "Ativo Circulante (AC)", para registro do crédito a receber. Lembramos que referida conta deve ser aberta em nome da administradora do cartão de crédito, e não em nome do comprador da mercadoria, pois a administradora, por contrato, fica responsável pelo recebimento do comprador (seu correntista), desobrigando a empresa vendedora de qualquer ônus ou perda com a operação caso o comprador não venha a liquidar seu débito.

3.1) Exemplo Prático:

Para efeito de exemplificação, admitamos que a empresa comercial varejista Vivax Comércio de Eletrônicos Ltda., empresa com sede no Município de Campinas, interior de São Paulo, tenha no dia 15/08/20X1 efetuado a venda de um computador ao consumidor Cláudio X pelo valor unitário de R$ 2.500,00 (Dois mil e quinhentos reais). Consideremos, também, que referida venda tenha sido paga pelo cliente através de cartão de crédito da Administradora Facilidade Administradora de Cartões de Crédito, a qual cobre uma taxa de 5% (cinco por cento) a título de reembolso de despesas.
A administradora do cartão, por suas vez, liquidou o crédito com a empresa Vivax no dia 05/09/20X1, por via bancária, pelo valor total de R$ 2.375,00 (Dois mil, trezentos e setenta e cinco reais).
Considerando referidos valores, teremos os seguintes lançamentos contábeis relativamente à venda recebida por meio de cartão de crédito:
Pela venda ao cliente Cláudio X em 15/08/20X1:
D - Contas a Receber - RedFácil Adm. de Cartão (AC) _ R$ 2.375,00
D - Despesas com Vendas (CR) ________________________ R$ 125,00
C - Receita de Vendas de Mercadorias (CR) ___________ R$ 2.500,00

Pela apropriação do ICMS incidente sobre a venda (1):
D - ICMS sobre Vendas (CR) _ R$ 450,00
C - ICMS a Recolher (PC) ___ R$ 450,00

Pelo recebimento da administradora em 05/09/20X1:
D - Banco c/ Mvto. (AC) _____________________________ R$ 2.375,00
C - Contas a Receber - RedFácil Adm. de Cartão (AC) _ R$ 2.375,00

Legenda:
AC: Ativo Circulante;
CR: Conta de Resultado; e
PC: Passivo Circulante.
De forma alternativa, a venda poderia ser contabilizada do seguinte modo:
Pela venda ao cliente Cláudio X em 15/08/20X1:
D - Contas a Receber - RedFácil Adm. de Cartão (AC) _ R$ 2.500,00
C - Receita de Vendas de Mercadorias (CR) ___________ R$ 2.500,00

D - Despesas com Vendas (CR) ________________________ R$ 125,00
C - Contas a Receber - RedFácil Adm. de Cartão (AC) _ R$ 125,00

Pela apropriação do ICMS incidente sobre a venda (1):
D - ICMS sobre Vendas (CR) _ R$ 450,00
C - ICMS a Recolher (PC) ___ R$ 450,00

Pelo recebimento da administradora em 05/09/20X1:
D - Banco c/ Mvto. (AC) _____________________________ R$ 2.375,00
C - Contas a Receber - RedFácil Adm. de Cartão (AC) _ R$ 2.375,00

Legenda:
AC: Ativo Circulante;
CR: Conta de Resultado; e
PC: Passivo Circulante.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Passo- a- passo: Como abrir uma empresa

1. Definição do Tipo de Empresa


1.1) Empresário (Individual)
Empresário: é a pessoa que trabalha no comércio ou com serviços não intelectuais, ou seja, que não dependam de graduação superior para seu desempenho. É a antiga Firma Individual, e o seu registro é realizado na Junta Comercial.
1.2) Sociedade Empresária Limitada
Sociedade Empresária Ltda.: é a sociedade que possua dois ou mais sócios e que trabalha no comércio ou com serviços não intelectuais.
1.3) Sociedade Simples Limitada
Sociedade Simples Ltda.: é a sociedade que possua dois ou mais sócios e que trabalha com atividades intelectuais, ou seja, de natureza científica, literária ou artística.

2. Tipos de Participação


2.1) Sócio-administrador
O sócio-administrador é aquele que efetivamente desempenha funções dentro da empresa e é responsável pela administração da mesma. Recebe 'pró-labore', assina e responde legalmente pela Pessoa Jurídica (empresa). Todos os sócios podem ser administradores ou não. No caso de nenhum dos sócios desempenharem esta função, um terceiro deverá ser nomeado Administrador, sendo que o Contrato Social deverá prever esta situação.
2.2) Sócio-quotista
Este tipo de sócio não trabalha na empresa, não retira 'pró-labore', mas participa de lucros e prejuízos do negócio e responde pelos atos da Pessoa Jurídica, em solidariedade com os outros sócios.

3. Situação do titular ou do(s) sócio(s)


3.1) Funcionário Público
Na maioria dos casos, o funcionário público está impedido pelo seu Estatuto de Servidor de ser sócio-administrador ou titular de firma do tipo Empresário. Geralmente, ele poderá ser somente sócio-quotista. Para saber desta possibilidade, é necessário consultar a entidade para qual trabalha.
3.2) Aposentado por invalidez
O aposentado por invalidez não pode ser sócio-administrador de uma empresa ou titular de empresa individual (Empresário), apenas sócio-quotista.
3.3) Participação em outra empresa
Não é vedada a participação de uma pessoa em mais de uma empresa, mas existem implicações para fins tributários (Simples Nacional). Para tanto, verificar art. 3º da LC 123/06. O que é vedado é uma pessoa ter duas empresas do tipo Empresário em seu nome.

4. Nomes

4.1) Nome Fantasia
Este nome é o nome inventado para a empresa e é por este nome que a empresa será conhecida no mercado. O nome fantasia serve também para identificar e distinguir seus produtos e serviços de outros já existentes no mercado. Pode ser também uma marca, devidamente registrada e protegida no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Para verificar se o nome que você quer utilizar não está sendo utilizado por outra empresa, pesquise a base de marcas no site do INPI.
4.2) Nome Empresarial
No caso de Empresário Individual, será adotado o nome civil do titular. Esse nome pode ser por extenso ou abreviado, não podendo abreviar o último sobrenome, nem excluir qualquer dos componentes do nome. Não constituem sobrenome: Filho, Júnior, Neto, Sobrinho etc. Caso o empresário possua um nome bastante comum, poderá utilizar uma partícula que o diferencie, como um apelido ou a definição da atividade. Ex: José Carlos do Nascimento; J. C. do Nascimento; José Carlos do Nascimento – Bar.
No caso de Sociedade Empresária Ltda, o nome empresarial é constituído por uma Razão Social ou por uma Denominação Social. A Razão Social é o nome civil completo ou abreviado de um dos sócios, acrescido de "& companhia", ou "& CIA", para indicar a existência de outros sócios, além da palavra "limitada", por extenso ou abreviada. Pode também ser composta pelo sobrenome de mais de um dos sócios. Ex: Antonio Ribas de Oliveira & Cia. Ltda.; Oliveira & Cia. Ltda.;Oliveira & Irmãos Ltda.;Oliveira, Murici & Santos Ltda. Já a Denominação Social é composta por uma expressão de fantasia ou termo criado pelos sócios, pelo objetivo social da empresa (atividade) acrescido ao final a palavra "limitada", abreviada ou por extenso. Ex: Beta Mercearia Ltda.; Lancheria Alfa Ltda.; Antonio Oliveira Padaria Ltda. Lembramos que o nome empresarial não pode incluir ou reproduzir sigla ou denominação de órgão público da administração direta, federal, estadual ou municipal, bem como de organismos internacionais.
No caso de Sociedade Simples, o nome deve utilizar os mesmos princípios da Sociedade Empresária Ltda. para a sua formação, podendo ser Razão ou Denominação Social, mas devendo incluir a expressão Sociedade Simples ou S/S antes da expressão LTDA. Ex: Psico Serviços de Psicologia Sociedade Simples LTDA.;Serviços de Psicologia Psico S/S Ltda.; Lima & Silva S/S Ltda.

5. Capital Social

O capital social é a primeira fonte de recursos da empresa em moeda corrente. É o valor que a empresa utilizou para iniciar suas atividades e enfrentar suas primeiras despesas, como compra de equipamentos, matéria-prima, instalações, divulgação etc.

6. Atividades

Uma empresa pode ter tantas atividades quantas quiser. Alguns setores, como por exemplo, os serviços de turismo, não podem trabalhar com mais de um ramo de atividade. Tudo depende da legislação específica existente. Assim, é necessário especificar exatamente quais atividades serão desenvolvidas por sua empresa. Os ramos de atividades são:
Indústria:
Empresas que trabalham com a produção de bens
Comércio Atacadista:
Empresa que trabalha com venda de mercadorias, para empresas que revenderão os produtos.
Comércio Varejista:
Empresa que trabalha com venda de mercadorias diretamente ao consumidor final
Prestação de Serviços:
São empresas que prestam serviços, tanto para pessoas físicas, quanto jurídicas. As atividades da empresa são definidas pelo CNAE (Código Nacional de Atividade Econômica). Estes códigos podem ser definidos e consultados na página de Internet:
www.cnae.ibge.gov.br

7. Cópias de Documentos


7.1) Cópia autenticada do RG e CPF do titular, no caso de Empresário Individual, ou do(s) sócio(s)–administrador(es), em caso de Sociedade.
Também são aceitas cópias de documentos de conselhos profissionais e carteiras de habilitação. Autenticada significa que a cópia do documento deve ter o reconhecimento de algum cartório ou tabelionato.
7.2) Cópia do comprovante de endereço da empresa
Este documento será utilizado para a emissão do Alvará de Funcionamento.
Existem basicamente dois tipos de alvarás:
  1.  Alvará de Localização - é aquele onde a empresa realmente funcionará, como por exemplo, uma loja, e:
  2.  Alvará de Ponto de Referência - é aquele onde a empresa utilizará o endereço residencial de um dos sócios ou do titular da empresa individual, apenas como ponto de referência. Este tipo de alvará é freqüentemente utilizado por empresas prestadoras de serviço. Importante: o Ponto de Referência serve apenas para recebimento de cartas ou telefonemas, não poderá haver atividades da empresa no endereço. Como comprovante de endereço são aceitas contas de luz, água, IPTU, telefone, contrato de locação do imóvel, dentre outras.